É bem verdade que a existência de uma convenção condominial consistente, aliada a um regimento interno coeso, observada por um síndico atuante bem assessorado administrativamente e juridicamente, é 50% do caminho andado para um condomínio harmonioso. Porém, os outros 50% do percurso dependem exclusivamente dos próprios condôminos, os quais devem sempre se valer do bom senso para que atinjam o bem maior de seu lar que é o condomínio: A felicidade!
Há muito já se dizia: A quantidade de leis e de aplicadores dela são um retrato dos valores morais e éticos de seu povo. Logo, quanto mais regras se fazem necessárias, menos moral e ética é a sociedade, a qual torna-se burocrática e engessada em virtude da falta de harmonia e do estabelecimento de procedimentos estanques para regular a vida coletiva.
Portanto, conclui-se que o melhor dos regulamentos internos é aquele que fora criado para nunca ser aplicado devido à harmonia que rege o ambiente. Entretanto, se for preciso utilizá-lo, é importante que seja consistente e que o seu manejo seja feito com justiça e por quem entende do assunto, pois um remédio administrado em doses extremas poderá aniquilar o paciente, ao passo que uma dose insuficiente não irá curá-lo.
Bom senso, harmonia e felicidade, são as palavras de ordem para nortear a vida condominial. Jamais nos esqueçamos disto!
Fonte: Viva o condomínio
Com a verticalização das cidades brasileiras, o crescimento no número de condomínios é inevitável. Cada vez mais as pessoas têm buscado espaços como estes para residir, pois, além de aparentemente mais seguros, possibilitam que o morador disponha de serviços que seriam inimagináveis autonomamente.
Porém, nem tudo são flores!
Para que um indivíduo esteja apto a residir em um ambiente condominial, é indispensável que ostente um grau de educação compatível com a ocasião, porque quanto mais gente reunida, maior é o potencial gerador de conflitos. Por isso, o condômino em potencial, antes de decidir se mudar para um condomínio deverá analisar se está disposto a abdicar de alguns direitos em prol da coletividade. Sim! Para residir em um condomínio o indivíduo deverá se atentar primeiro aos seus deveres, para que possa, assim, cobrar os seus direitos. Contudo, na prática isto não é tão fácil quanto parece.
Para que isto se torne possível, seguem 10 dicas básicas de boa convivência: