Ao que tudo indica, a reta final de 2018 poderá ser um dos melhores momentos para o Mercado Imobiliário. Quer entender? Continue acompanhando.
Ao que tudo indica, a reta final de 2018 poderá ser um dos melhores momentos para o Mercado Imobiliário. O cenário está permeado de boas notícias: manutenção da taxa Selic em 6,5% até o final do ano; a poupança que teve a maior captação líquida para julho desde 2014, com um saldo total acumulado recorde de 755 bilhões, o aumento no número de lançamentosde imóveis de alto valor em Brasília e o potencial de valorização do Setor Noroeste, indicam que este poderá ser o melhor momento dos últimos anos para comprar imóvel.
No post de hoje, fizemos um resumo de como essas variáveis podem criar uma janela de oportunidades no mercado imobiliário, como há muito tempo não acontecia. Entenda porque a seguir:
As projeções para a taxa Selic em 2019
Na primeira sexta-feira do mês de agosto, o Relatório de Mercado Focus trouxe que a mediana das previsões para a Selic continua em 6,50% ao ano – o menor nível desde o início da série histórica do Banco Central, em 1986. De acordo com o relatório do BC, a Selic deve chegar a 8,00% ao ano já no início de 2019, valor igual ao verificado quatro semanas atrás. Se a projeção for confirmada no próximo ano, as taxas de financiamento, que são atreladas à Selic, podem aumentar também, o que torna ainda mais oportuno a reta final de 2018.
Arrecadação da poupança bate recorde histórico
A caderneta de poupança teve captação líquida de R$ 3,748 bilhões em julho, segundo dados divulgados pelo Banco Central. Foi a maior captação desde 2014. No mesmo período do ano passado, os depósitos superaram as retiradas em R$ 2,336 bilhões e, no ano, a poupança acumula uma captação líquida de R$ 11,097 bilhões, elevando os recursos da Poupança para um acumulado de R$ 755 BILHÕES, novo recorde histórico, o que significa que nunca houve tanto recurso disponível para o financiamento de imóveis, acirrando a disputa entre bancos por clientes e favorecendo a competitividade. Essa perspectiva de mais dinheiro para financiamento imobiliário no Brasil é ainda mais reforçada pela recente decisão do governo em subir para até 1,5 milhões o teto do valor dos imóveis que poderão utilizar os recursos do FGTSem sua aquisição a partir de 2019.
O Setor imobiliário reage e aumenta a oferta imobiliária em Brasília
A curva dos preços do metro quadrado do imóvel já começa a refletir o atual quadro de escassez de oferta. O aumento da demanda por imóveis motivado pela queda dos juros do crédito imobiliário, associada à dificuldade de se promover novos lançamentos, já pressiona por uma revisão de preços para cima. Mas ainda há boas oportunidades para o cliente aproveitar este momento, embora seja prudente que ele já inicie a procura e escolha de seu novo apartamento, para não ver passar o melhor momento para fazer o negócio.
As construtoras já estão na corrida para atender à demanda por imóveis novos . Como demonstra a pesquisa do Índice de Velocidade de Vendas (IVV), realizada pelo Sinduscon-DF e pela Ademi-DF, em parceria com o Sebrae-DF, com dados referentes ao Distrito Federal em maio de 2018, a capital do país demonstrou aumento da oferta imobiliária. Foram 847 novas unidades ofertadas em 2018 e um aumento de 70% no número de novos empreendimentos em relação ao período anterior. Isso demonstra a confiança na recuperação do setor.
Fonte: Imóvel Web